Depressão pós-parto: Fatores de risco
Não existe uma única causa para depressão pós-parto se instalar, podendo estar ligada a fatores emocionais, físicos, qualidade e estilo vida. Mas vale ressaltar que o fator de maior contribuição na causa da depressão pós-parto é o desequilíbrio de hormônios por consequência do final da gravidez.
O outro ponto comumente observado, é o histórico de outros problemas e transtornos mentais.
Listei aqui alguns fatores de risco que podem contribuir para o surgimento deste tipo de depressão:
Além de prejudicar a vida da mãe afetando sua saúde e as suas relações com amigos e familiares, a depressão pós-parto pode trazer consequências ao vínculo mãe-bebê, como: desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança, além de poder haver efeitos prolongados na infância e adolescência. Os atrasos no desenvolvimento da linguagem são mais comuns também.
Os custos emocionais ligados à depressão pós-parto fazem com que a mãe interaja menos com a criança. Da mesma forma, sintomas como irritabilidade, choro frequente, sentimentos de desamparo e desesperança, diminuição da energia e motivação, desinteresse sexual, transtornos alimentares e do sono, ansiedade e sentimentos de incapacidade de lidar com situações novas são emocionalmente potencializadas.
Vale ressaltar que caso a depressão não seja tratada adequadamente, poderá se tornar um distúrbio depressivo crônico, o que demanda um acompanhamento periódico da saúde mental da pessoa.
Ter depressão não é uma falha de caráter ou uma fraqueza.
Se você tem depressão pós-parto, o tratamento poderá ajudá-la a gerir os seus sintomas e estreitar a relação com o seu bebê.
Se você se enquadra nas situações citadas ao longo do texto, procure apoio psicológico/médico.