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Transtorno Obsessivo Compulsivo

Pessoas com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) sofrem com imagens e pensamentos que os invadem insistentemente a sua mente, sem conseguir controlá-los ou bloqueá-los.

É característico  que a pessoa que sofre do TOC tente controlar os pensamentos através de rituais repetitivos, que passam a ocupar gradual e progressivamente o dia-a dia, trazendo consequências negativas no campo pessoal, social e profissional.  Elas acreditam que se deixarem de cumprir o rito, algo terrível poderá acontecer. 

Denominamos esse ritual de compulsão, uma categoria de comportamento irracional e repetitivo que segue um padrão de regras e etapas extremamente rígidos. Estes ritos são pré-estabelecidos pelo paciente, ou seja, cada pessoa estabelece as suas regras e padrões.

Esse comportamento tende a agravar-se à medida que a doença não é tratada ou diante de algum evento estressante, ou traumático. Por esse motivo, o diagnóstico e o tratamento precoces são muito importantes e essenciais para a recuperação.

Existem duas categorias de TOC:

• O transtorno obsessivo-compulsivo com a predominância de pensamentos obsessivos, sem necessariamente ter a presença de comportamentos compulsivos; e
• O transtorno obsessivo-compulsivo, qualificado pelas obsessões e rituais que se repetem com frequência, cuja ansiedade é aliviada e controlada por meio dos rituais, repetidos compulsivamente e que chegam a atrapalhar diretamente na vida de quem sofre com a doença e de pessoas próximas.

A origem do TOC é multifatorial: genética, meio em que se vive e estilo de vida, personalidade e a parte social do indivíduo.

Os principais fatores capazes de aumentar o risco de uma pessoa desenvolver o transtorno obsessivo-compulsivo incluem histórico familiar, como ter algum membro próximo da família com diagnóstico positivo de TOC ou outras doenças psiquiátricas, assim como, acontecimentos traumáticos e estressantes que tenham ocorrido na vida da pessoa, como a morte de um familiar ou um acidente grave.

Se você se identificou com este texto e tem prejuízos significativos em sua vida decorrentes desse processo, procure ajuda psicológica especializada.

Cuide de você, cuide da sua saúde mental.