Fobias
Fobias
As fobias consistem em sintomas de medo e ansiedade diante da uma situação ou objeto em particular. As fobias são classificadas de duas formas: fobia simples e fobia social. Geralmente, as pessoas que apresentam alguma fobia, reconhecem que seu medo é irracional e excessivo.
Estes medos irracionais estão relacionados a um objeto ou situação específico. Quando a pessoa entra em contato com o estímulo fóbico a pessoa apresenta uma forte reação de ansiedade, podendo chegar a ter um ataque de pânico. Exemplos de fobias: de sangue, de dirigir, de animais, de altura, de elevador, de lugares abertos ou fechados, etc.
Existem muitas outras formas de fobia, visto que o estímulo fóbico assume um lugar substituto para os reais motivos de ansiedade da pessoa. A psicoterapia tem a função de ajudar o paciente na descoberta do motivo original que está causando a fobia.
Crianças também podem apresentar sintomas de fobia simples desde cedo, portanto quanto antes o tratamento começar, melhor para o paciente.
Fobia Social:
Transtorno de ansiedade social, também conhecido como fobia social. Os sintomas veem acompanhados de ansiedade intensa e persistente está relacionada a uma situação social e pode aparecer ligada a situações de interação social ou ligadas ao desempenho em público.
A pessoa pode temer, por exemplo, que os outros percebam seu “nervosismo” pelo seu tremor, suor, rubor na face, etc. Em outras palavras, é o medo de ser avaliado, julgado e envergonhado em público. A pessoa fica com medo ao imaginar o que os outros irão pensar a respeito dela ou que não estará à altura do público.
Pode levar à evitação de situações sociais e um certo sofrimento antecipado. A pessoa pode também, por exemplo, evitar comer, beber ou escrever em público com medo de que percebam o tremor em suas mãos.
As situações sociais temidas podem ser variadas, como escrever na frente dos outros, falar em público, comer em locais públicos, entrar em lugares cheios, ir a um evento social, fazer uma entrevista de emprego, encontrar um conhecido etc.
Na fobia social a pessoa se sente ansiosa em “situações sociais”, quando poderia se sentir observada pelos outros. A pessoa fica insegura, temendo pelo seu desempenho e preocupada com o que poderão pensar dela naquele estado. O grau de ansiedade pode ser muito intenso, podendo chegar a uma crise aguda de ansiedade.
E mesmo que provavelmente percebam que o medo de ser julgado seja um pouco irracional e exagerado, ainda assim não deixam de ficar ansiosas.
O Transtorno de Ansiedade Social pode ser classificado em dois subtipos. O primeiro subtipo denominado generalizado, na qual a pessoa teme quase todas as situações sociais: conversar, namorar, sair em lugares públicos, falar, comer, escrever em público, etc
E o segundo subtipo denominado não generalizado, ou restrito, no qual a pessoa teme uma ou poucas situações sociais específicas, por exemplo: falar em público.
A própria expectativa de enfrentar situações sociais pode levar a pessoa a querer evitar se expor a situações sociais. Quando sai da situação, a ansiedade tende a diminuir significativamente, o que reforça tendências de fuga da situação. Estes comportamentos de evitação e fuga são altamente disfuncionais e tendem a ir limitando significativamente a vida da pessoa.
A fobia social se diferencia da timidez comum:
(1) pelo grau de intensidade da ansiedade gerada antes e durante a situação social;
(2) pelo grau de prejuízos que traz à vida, com comprometimentos que alcançam a esfera profissional, escolar e social.
Por esta razão é também chamada de “Timidez Patológica” ou de Transtorno de Ansiedade Social.
Muitas pessoas não sabem que existe tratamento psicológico para a timidez patológica e só procuram ajuda quando o quadro se agrava, se associando a outros problemas. É comum a fobia social contribuir para o desenvolvimento de depressão e abuso de álcool e drogas
A Fobia Social é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como um transtorno psicológico. As pesquisas indicam que entre 4 e 12% de pessoas vão apresentar Fobia Social em algum momento de suas vidas.
Crianças também podem apresentar sintomas de fobia social desde, portanto quanto mais cedo o tratamento começar, melhor para o paciente.
Se você se identificou com este texto e tem prejuízos significativos em sua vida decorrentes desse processo, procure ajuda psicológica especializada.
Cuide de você, cuide da sua saúde mental.
Veja mais: Síndrome do Pânico...