As faces da ansiedade
Todo mundo já se sentiu ansioso em determinados momento da vida. Seja pela espera de alo importante como prova, projeto, apresentação, seja ou por algum compromisso importante.
Essa é a ansiedade que é comum a todos nós e que aprece em nosso dia a dia diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. Mas, quando a ansiedade começa a aparecer com muita frequência e intensidade, pode haver uma desregulação desse sentimento e acabar se tornando do que chamamos de transtorno de ansiedade.
Você sabia que existem diferentes tipos de transtornos de ansiedade? Confira aqui os tipos existentes:
- Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
A pessoa não consegue relaxar, pois, apresenta preocupação excessiva assuntos em relação à sua rotina: condições de saúde e segurança, estudos, vida profissional, dos familiares e amigos. É comum que esse quadro resulte em sintomas emocionais que geram problemas fisiológicos como: irritabilidade, enxaquecas constantes, úlceras estomacais, indisposição mental e física, insônia crônica e tensão muscular.
- Fobia Social
Essa forma de ansiedade é caracterizada pelo medo intenso da avaliação negativa que a outra pessoa pode fazer sobre ele.
A Fobia social gera o medo de falar em público, de comer na frente de outras pessoas e até mesmo manter uma conversa com alguém ou com um grupo. Geralmente, isso ocorre por que são pessoas com receio de serem vistas como inadequadas, ou que possuem medo de serem julgadas, ou que receiam fazer ou falar algo errado.
- Fobia Específica
É um medo intenso de algo específico. A pessoa evita ou foge desse estímulo para não sentir os desconfortos causados pelo aumento da ansiedade.
Os quadros de fobia específica podem ser o medo de: andar de avião, aranha, cachorro, sangue e agulhas, multidões, locais fechados e até mesmo de animais inofensivos, como, por exemplo, minhocas.
- Síndrome ou Transtorno do Pânico
Essa síndrome pode ser desencadeada por diferentes fatores. A pessoa desenvolve medo de sentir os sintomas da ansiedade. Geralmente eles são sentidos de forma intensa e os sinais mais comuns durante uma crise de pânico são: falta de ar, palpitações e batimentos cardíacos acelerados, sudorese, tremores, tonturas, dores torácicas, sensação de morte, entre outros sintomas.
Também é muito comum que uma pessoa com esta síndrome tenha pensamentos exacerbados que envolvem medo excessivo de morte e enlouquecimento.
- Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT)
As crises de ansiedades relacionadas ao estresse pós-traumático resultam da ocorrência de eventos em que a pessoa tenha experimentado o risco de perder a sua vida ou de ter tido ferimentos graves gerados no passado, experiência de guerra, violência, assalto, acidentes e desastres.
Se a situação não for resolvida ou a pessoa não receber um tratamento eficiente, ela pode passar a vida toda revivendo esses episódios e sofrendo como se o fato ocorresse novamente. Essas pessoas necessitam de acompanhamento de um profissional.
- Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
Antes de começar a falar sobre o TOC, é importante salientar que esse transtorno não está mais classificado como um transtorno de ansiedade pelo DSM-V. De qualquer forma achei interessante trazer as informações dele aqui neste material.
Essa desordem é associada a ações repetidas, rituais compulsivos e situações marcadas por ideias obsessivas. Geralmente, a pessoa tem consciência de que esse comportamento não faz sentido, mas não consegue evitar os pensamentos que induzem às posturas prejudiciais.
É possível tratar da ansiedade quando ela se torna patológica, através do autoconhecimento, mudança de estilo de vida e exercícios de respiração.
Se você acha que os sintomas da ansiedade afetam de forma significativa a sua vida, é fundamental que busque ajuda de um psicólogo e/ou médico psiquiatra para lhe avaliar.
No tratamento para ansiedade o psicólogo cuida dos conflitos psicológicos, pensamentos, crenças, emoções e sentimentos, através das sessões de terapia semanais sem o uso de medicamentos. Já o psiquiatra trata da ansiedade com os medicamentos, quando necessário. Ou seja, em casos mais graves. Geralmente o acompanhamento com médico psiquiatra é feito de forma mensal ou a cada 2 meses. A medida que o tratamento avança é possível ir espaçando as idas, isso ocorre tanto no tratamento com o médico psiquiatra, quanto com o psicólogo.