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O que se aprende vivendo longe de casa

O que se aprende vivendo longe de casa

O que se aprende vivendo longe de casa

O que se aprende vivendo longe de casa

Mesmo que você tenha consciência do risco que assume ao decidir mudar para outro país, não há um preparo para te ajudar para o que está por vir. Claro, que quanto mais você estiver consciente dessa escolha, melhor é. Algumas pessoas buscam a psicoterapia já nesta fase: da decisão e do preparo para a grande mudança.

As situações difíceis que as pessoas passam morando fora do ninho, podem ser, por outro lado, transformadoras e enriquecedoras. Veja abaixo algumas habilidades que podem ser desenvolvidas e aprimoradas para que quem mora em outro continente:

 

Criatividade e resiliência

Você será confrontado com muitas situações novas e difíceis de lidar. Você precisará encontrar soluções criativas e eficientes para lidar com os obstáculos que cruzarão o seu caminho. Isso se aplica tanto para se candidatar em uma vaga de emprego, como funciona a coleta de lixo do país que irá viver até à busca da casa/apartamento que irá alugar.

 

Você: a sua melhor companhia

Estar longe daqueles que ama é uma situação muito dura para a maioria das pessoas que decide morar fora. Ao invés de estar com a família ou amigos de infância, você optará por ler um bom livro, assistir uma série na Netflix no agradável silêncio da sua casa ou sair para encontrar novos amigos. A sua melhor companhia será você mesma. Aprenderá a lidar com seus medos, terá a oportunidade de criar suas próprias regras dentro da sua casa e de administrar a sua vida do jeito preferir. Para muitos, essa é uma experiência indescritível.


Independência e autonomia

Sem poder contar com o apoio da sua família e dos amigos, você aprenderá a lidar com os seus problemas sozinha (o). Essa experiência pode ser bastante difícil, especialmente no começo que existem muitas regras e expectativas gerais com as quais você precisa se familiarizar. Porém, você aprende a desenvolver estratégias para enfrentar os problemas que aparecem no cotidiano. Depois de algum tempo, você consegue resolver praticamente qualquer dificuldade sem precisar da ajuda de ninguém.


Autoaceitação dos erros

Você também treinará a autoaceitação dos seus próprios erros, visto que muitas regras do local diferem do seu país de origem. Com o tempo você vai aprendendo a lidar com isso e vai criando essa habilidade que chamamos raciocínio realisticamente otimista.

 

Ampliação do repertório da sua visão de mundo

Cada pessoa tem um conceito pessoal do que é normal e do que não é, isso está diretamente ligado às experiências vividas por cada um. Se para nós, brasileiros, é comum que ao nos encontrarmos nos damos beijos e abraço, em alguns países essa prática pode não ser usual. A partir desse raciocínio de comparações de cultura, você começa a perceber que não existe somente um conceito de “normalidade” e que, portanto, é preciso ampliar e absorver o novo repertório da cultura do país.


Enriquecimento cultural

A oportunidade de entrar em contato com várias culturas diferentes pode ser uma experiência rica. Você poderá desenvolver novas formas de pensar e de enxergar o mundo. Dependendo de onde for viver, é muito prático pegar um meio de transporte e se deslocar facilmente de um país para outro.


Gratidão

 A valorização do que é realmente importante pode trazer lições internas profundas. Você passa a valorizar sua família e amigos mais do que antes e certos detalhes que estavam presentes no seu dia a dia. Pois, antes havia uma tendência a subvalorizar certas coisas que se tinha. Deixamos de ter algumas pessoas e detalhes por perto, percebemos como elas são valorosas. Tudo isso traz muita reflexão e gratidão pelos momentos vividos anteriormente.

 

Fez sentir? Faz sentido para você?

Em qual momento você se encontra?

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