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Quanto tempo dura o tratamento psicológico?

Quanto tempo dura o tratamento psicológico?

Quanto tempo dura o tratamento psicológico?

Algumas pessoas quando iniciam a psicoterapia querem saber qual a duração exata do tratamento psicoterápico. Mensurar um tempo de permanência na terapia pode ser complexo, pois a evolução do paciente depende de uma série de fatores que podem exigir uma atenção maior.

Algumas das questões que podem influenciar o tempo do tratamento clínico e estão descritos abaixo. Confira:

  • A presença de patologia ou transtorno presente (depressão profunda, esquizofrenia e outros problemas);
  • Como cada pessoa vai elaborando suas questões e como vai se sentindo ao longo do tratamento;
  • Acontecimentos que vão atravessando a vida do paciente enquanto a terapia acontece;
  • Os ambientes que a pessoa está exposta, como, por exemplo, estar imerso em um trabalho em que haja assédio moral diário, etc.
  • A disposição, o esforço, a contribuição e a capacidade de cada pessoa em assimilar o processo terapêutico;
  • Eventuais dificuldades de lidar com questões abordadas na terapia também poderão afetar o tempo do tratamento.

 

Vale ressaltar, que há situações que exigem acompanhamento multidisciplinar, ou seja, com especialistas de outras áreas, como um médico psiquiatra e/ou neurologista, nutricionista.

Não é incomum uma pessoa iniciar o tratamento para tratar de um assunto pontual e com o avanço das sessões, ela percebe a necessidade de falar e tratar outros pontos que submergiram durante o processo.

Contudo, na prática, o tratamento dura o tempo que o paciente quiser. Ele é a pessoa que sempre terá a maior autonomia sobre o processo psicoterapêutico. É claro que enquanto os resultados positivos estão sendo percebidos, é válido continuar. E, mais a frente, com os objetivos obtidos, o psicólogo e o paciente podem conversar para encaminhar a terapia para a sua fase de final.

A quantidade e o espaçamento das sessões dependerão da disponibilidade de tempo do paciente e da forma como ele lida com as situações no cotidiano. Normalmente, em boa parte dos casos, as sessões acontecem semanalmente. No início, o ideal é não as espaçar demais para não perder o ritmo do tratamento.

Após, com o tempo, antes que haja a finalização do processo terapêutico, o espaçamento das sessões pode ser combinado para a cada 15 dias e depois a cada 1 mês até que a pessoa possa perceber se os resultados estão se sustentando e se o cliente se mantém bem sem a recorrência da terapia.

Existem vários exemplos de pacientes que se sentem tão bem com a terapia que decidem continuar mesmo após ter alcançado os objetivos e resolvido os problemas que os levaram a procurar o psicólogo.

O processo terapêutico leva a pessoa ao autoconhecimento, ao aprendizado sobre como gerenciar melhor as situações do dia a dia e obter um maior controle de suas emoções e atitudes. Durante a terapia, o psicólogo estimula o paciente a encontrar em si as respostas para os seus problemas. E oferece benefícios mesmo após o término da terapia. Veja alguns deles:

  • Apoiar e incentivar mudanças comportamentais;
  • Incentivar a busca por realizações, sejam pessoais ou profissionais;
  • Melhorar o relacionamento com as pessoas;
  • Trabalhar habilidades psicológicas como a autoconfiança, autocontrole e autoestima;
  • Alterar hábitos;
  • Enfrentar medos, traumas e outras situações;
  • Diminuir sentimentos de ansiedade, tristeza, raiva, etc, quando estiverem muito altos e frequentes;
  • Melhorar a depressão.

 

É importante conversar com o psicólogo sobre as expectativas de duração do tratamento com o terapeuta, a duração do tratamento pode ser periodicamente revisada para garantir que esteja sendo eficaz e para ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

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